Desde que fomos Estado Novo, pelos beirais de 1930, com tenentes e gaúchos a amarrarem as suas montarias no obelisco da Avenida Rio Branco, marinheiros na Central do Brasil, com um cabo Anselmo de araque, pilotos vadios em Aragarças …
Abro, curioso, para uma visita a leituras antigas “Os Livros e os Dias”, de Alberto Manguel. Defronto-me, nas primeiras páginas, com as amargas lembranças, em dolorosa prosa de memórias guardadas de uma visita de Manguel à Argentina. Recolhido a …
Entre metáforas e utopias, as artes da palavra e o projeto de poder de Antônio Vieira, sj Antonio Vieira era um jesuíta culto convertido a algumas utopias que suscitavam a ideia de um “Quinto Império” ou a “Quinta monarquia”, …
A “web”, campo dos passos perdidos a que chamamos de Internet, por onde proliferam as “redes sociais”, é o novo cenário de guerra, o teatro de operações das ações bélicas mais destruidoras. Transformadoras, assim diriam os novos profetas. As …
Uma pergunta que clama por explicação. Por qual razão a metade de dois milhões de candidatos ao SUPER-ENEM não compareceu ao exame realizado nacionalmente, neste domingo? Trata-se do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) para preencher 6.640 vagas em 21 …
Imprensa combate-se com imprensa D. Pedro II Confessava-me um amigo, em discreta revelação, que, a cada vez que se punha a escrever sobre questões políticas correntes e sempre que procurava oxigenar a realidade com algum toque teórico, era dominado …
Das artes do governo entre cidadãos condominiais. A “democracia” sobrevive entre condôminos beligerantes? “Os abaixo assinados, titulares de direito e ação sobre o Condomínio xxx, firmam a presente Convenção para administração, conservação e ordem interna do Edifício…”, dos propósitos …
Meio século atrás, na escola média, no curso primário, que era assim que se chamava esse nível de aprendizado, estudar geografia (e não só ela) era um martírio. Tirei certa vez nota abaixo do desejável em geografia porque não …
Prezada Angela Barros Leal, bom dia amiga. Estou a reler este registro de uma perda irrecuperável. Das fichas desaparecidas, desgarradas, de um projeto perseverante do que poderia ter sido a nossa primeira Enciclopédia Brasileira. Da primeira leitura, não pude …
“Quem foi que sepultou teus violões, Tuas festas de Reis, tuas lanternas, Teus sobrados, serões e bandolins?” Artur Eduardo Benevides – “Canto de Amor a Fortaleza” “Que é das moças tristonhas nas janelas? Os bramidos do mar no Paredão …