👉 O que houve:
Os Estados Unidos realizaram uma das mais sofisticadas e longas operações aéreas da sua história militar para atacar instalações nucleares subterrâneas do Irã. O plano envolveu uma manobra de despiste no Pacífico, guerra cibernética, disparo de mísseis Tomahawk a partir de submarinos e o uso de bombardeiros furtivos B-2 equipados com bombas fura-bunker.
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🛫 O plano da isca no Pacífico
Por volta da meia-noite de sábado (horário de Missouri), dois grupos de bombardeiros B-2 decolaram da Base Aérea de Whiteman, no meio-oeste dos EUA.
• Um grupo de seis bombardeiros seguiu para o Oeste, em direção à Base Naval de Guam, no Pacífico — rota deliberadamente visível nas plataformas de rastreamento civil e militar.
• Esse deslocamento gerou alarme global, sendo interpretado como indício de uma possível operação no Indo-Pacífico, especialmente contra China ou Coreia do Norte.
👉 Na prática, era uma isca tática. Enquanto o mundo olhava para o Pacífico, o verdadeiro grupo de ataque, com sete B-2 Spirit, voava para o Leste — diretamente do território continental dos EUA até o Irã, em um percurso de mais de 18 horas, silencioso, sem alertar defesas aéreas nem radares.
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🎯 O início da operação real
• 00h30 (horário local iraniano): Antes dos bombardeiros chegarem, um submarino da Marinha dos EUA, posicionado no Golfo Pérsico, lançou mais de 24 mísseis Tomahawk contra alvos estratégicos na cidade de Isfahan, centro do programa nuclear iraniano.
• Esse disparo foi sincronizado para neutralizar sistemas de radar, energia e comunicação na região.
Paralelamente, aviões de quarta e quinta geração dos EUA realizaram voos de penetração e distração em alta altitude, protegendo os B-2 e eliminando defesas aéreas móveis.
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🛰️ Sincronização total, apoio global
A operação foi sustentada por um aparato de múltiplos comandos militares:
• Comando Estratégico (STRATCOM) – planejamento e armamento nuclear
• Comando de Transporte (TRANSCOM) – logística, reabastecimento aéreo
• Comando Cibernético (CYBERCOM) – guerra eletrônica e apagamento de redes
• Comando Espacial (SPACECOM) – satélites, rastreamento e interferência de sinais
• Comando Europeu (EUCOM) – integração de vetores de apoio na OTAN
A missão exigiu:
• 125 aeronaves: incluindo bombardeiros, caças, aviões-tanque, drones, aeronaves de inteligência e reconhecimento.
• Dezenas de reabastecimentos em voo.
• Participação de um submarino lançador de mísseis Tomahawk.
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💥 O alvo mais protegido: Fordow
O ponto mais sensível do ataque era a base de Fordow, próxima à cidade de Qom, a cerca de 90 metros abaixo da superfície, construída dentro de uma montanha e considerada virtualmente impenetrável por qualquer arma convencional.
• 02h10 (horário local): os B-2 lançaram 14 bombas GBU-57 MOP (Massive Ordnance Penetrator), cada uma pesando 14 toneladas, especificamente desenhadas para romper estruturas subterrâneas.
Além de Fordow, as instalações nucleares de Natanz e Isfahan também foram atingidas.
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⌚ Cronograma do ataque
• 00h30: Submarino lança mísseis Tomahawk sobre Esfahan.
• 02h10: Bombardeiros B-2 iniciam lançamento das bombas fura-bunker sobre Fordow e Natanz.
• Até 03h00: Últimas bombas atingem alvos.
• Por volta das 03h30: Grupo Midnight Hammer inicia retirada do espaço aéreo iraniano, sem ser detectado.
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🚫 Reação iraniana: nenhuma
• Nenhum míssil terra-ar foi disparado.
• Nenhum caça iraniano conseguiu decolar.
• Sistemas de defesa ficaram cegos pela combinação de guerra eletrônica, destruição prévia com Tomahawks e bloqueios de sinal via Comando Espacial.
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🔥 Dados da missão
• 75 armas guiadas lançadas (incluindo 14 bombas fura-bunker).
• 125 aeronaves envolvidas.
• Missão de 36 horas, ida e volta, a segunda mais longa da história operacional do B-2 (perdendo apenas para uma de 2001, na Guerra do Afeganistão).
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🧨 E os danos?
Segundo o general Dan Caine, do Estado-Maior Conjunto:
— “Todos os três locais sofreram danos e destruição extremamente graves. Mas a extensão total só poderá ser mensurada nas próximas semanas.”
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🔍 Por que isso importa?
A operação evidencia:
• O grau de sofisticação da máquina militar dos EUA.
• O risco crescente de escalada no Oriente Médio.
• A vulnerabilidade de estruturas que, até então, eram consideradas quase inexpugnáveis.
O mundo volta a olhar para a diplomacia — ou para o que sobrou dela.
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