📊 Lula mantém hegemonia em Pernambuco e venceria no 1º turno contra qualquer adversário

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa Mais Professores, no Palácio do Planalto. Brasília – DF. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Por Focus Poder – com dados da Paraná Pesquisas

O cenário
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteria hoje sua histórica vantagem em Pernambuco e venceria no 1º turno contra qualquer nome testado na pesquisa da Paraná Pesquisas, realizada entre 1º e 5 de agosto.
O levantamento ouviu 1.510 eleitores em 62 municípios, com margem de erro de 2,6 pontos percentuais e 95% de confiança.
Os números
•Lula x Jair Bolsonaro
Lula: 48,0%
Bolsonaro: 26,4%
Soma dos adversários: 39,7% → Vitória no 1º turno.
•Lula x Michelle Bolsonaro
Lula: 48,9%
Michelle: 20,5%
Soma dos adversários: 36,9% → Vitória no 1º turno.
•Lula x Tarcísio de Freitas
Lula: 49,1%
Tarcísio: 15,2%
Soma dos adversários: 33,4% → Vitória no 1º turno.
O contraste com 2022
Apesar da folga, o desempenho atual é menor do que na eleição de 2022, quando Lula obteve 62,01% dos votos totais em Pernambuco (65,27% dos válidos). A queda indica um recuo relativo, mas ainda com larga liderança.
O peso dos programas sociais
O domínio de Lula no Estado se explica em parte pelo peso do Bolsa Família e do BPC (Benefício de Prestação Continuada) no orçamento das famílias pernambucanas:
•BPC: 422,7 mil beneficiários (6,5% do total nacional)
•Bolsa Família: 1,52 milhão de famílias (7,8% do total nacional)
Pernambuco tem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada. Isso reforça um vínculo histórico entre o eleitorado de baixa renda e o PT — o programa foi criado no 1º mandato de Lula e ampliado nos governos petistas.
Vá mais fundo
•Histórico eleitoral: Pernambuco é reduto de Lula desde 2002, quando ele passou dos 60% dos votos no 1º turno.
•Fator simbólico: além do impacto econômico direto, os programas sociais carregam um valor político-identitário para o eleitor do Estado.
•Risco para adversários: a baixa competitividade no Nordeste força a oposição a buscar crescimento em outras regiões para compensar a vantagem petista.

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