
Equipe Focus
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A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID se reuniu, neste domingo, 23, por videoconferência, e decidiu levar à votação, já na próxima quarta-feira, 26, a convocação de Arthur Weintraub, ex-assessor especial do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
O irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub deu diversas declarações que sugerem que ele teve um papel importante no aconselhamento do presidente durante a pandemia, agindo como uma espécie de coordenador do “ministério paralelo”.
Em live transmitida em 12 de abril de 2020, o ex-assessor da presidência da República conversou sobre o assunto com o deputado federal Eduardo Bolsonaro:
“Seu pai virou pra mim e disse: ô magrelo, você que é porra louca, vai lá e estuda isso daí. Aí comecei a ler artigo científico, artigo que o pessoal começa a soltar. Esses caras me mandando, o Luciano Dias Azevedo, Paulo Zanotto, e falei pra ele [Bolsonaro]: cloroquina tá funcionando, já tem resultado. Passei pra ele os estudos, ele lê. Eu passo no zap e depois tá impresso na mesa dele”, disse Arthur.
Em vídeo publicado no dia 19 de maio, Arthur cobrou dos governadores que zerassem o ICMS da cloroquina.
“O presidente Bolsonaro tirou o imposto de importação desse insumo, desse sal de hidroxicloroquina. Mas o ICMS estadual ainda recai sobre o produto. Então eu peço aos governadores que gostam muito de ajudar o Brasil que façam um esforço de tirar o ICMS sobre o insumo da hidroxicloroquina”, afirmou o ex-assessor de Jair Bolsonaro.