Equipe Focus
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Em plena pandemia, com os hospitais públicos e suas UTIs ainda muito demandados, um profissional essencial está trabalhando sem a cobertura de um contrato. É que, em 14 de junho passado, chegou ao fim o termo firmado entre a Secretaria de Saúde do Ceará e a a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-CE).
São 670 anestesiologistas membros da Cooperativa que atendem a hospitais estaduais, como o HGF, Hospital de Messejana, Albert Sabin, César Cals, Hospital da Polícia e Centro de Especialidades. O blog apurou que não há mais possibilidade de aditivo ao contrato. A Coopanest trabalha com a informação de que a Secretaria analisa a possibilidade de firmar um contrato por inexegibilidade, mas não há definição de datas para assinatura do mesmo.
E como esses profissionais vão receber pelo trabalho? Especula-se que a ideia do Estado é pagar pelos dias trabalhados por reconhecimento de dívida. “Trabalhar sem contrato não é a melhor forma, porém a cooperativa presta serviço essencial e não pode parar. Vamos comunicar a situação ao Ministério Público e pedir a mediação desse órgão”, disse uma fonte.
A propósito, entre as responsabilidades dos anestesiologistas, está a delicada função de intubar pacientes.