Equipe Focus
focus@focuspoder.com.br
A Cooperativa dos Médicos Anestesiolgistas do Ceará (Coopanest-CE) acionou o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) por conta da não renovação do contrato por parte da Secretaria de Saúde (Sesa) com os profissionais.
Entre as responsabilidades dos anestesiologistas, está a de intubar pacientes.
Como publicamos, a taxa de ocupação em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Ceará, apesar de apresentar tendência de queda, segue alta, com 67% das vagas lotadas.
São 670 anestesiologistas membros da Cooperativa que atendem a hospitais estaduais, como o HGF, Hospital de Messejana, Albert Sabin, César Cals, Hospital da Polícia e Centro de Especialidades.
Como publicado, no dia 30 de junho no blog do jornalista Fábio Campos, não há mais possibilidade de aditivo ao contrato. A Coopanest trabalha com a informação de que a Secretaria analisa a possibilidade de firmar um contrato por inexegibilidade, mas não há definição de datas para assinatura do mesmo.
E como esses profissionais vão receber pelo trabalho? Especula-se que a ideia do Estado é pagar pelos dias trabalhados por reconhecimento de dívida. “Trabalhar sem contrato não é a melhor forma, porém a cooperativa presta serviço essencial e não pode parar. Vamos comunicar a situação ao Ministério Público e pedir a mediação desse órgão”, disse uma fonte.
Em nota enviada ao Focus, a Sesa afirma que está adotando providências para a formalização de novo contrato com a Coopanest.
“A Secretária da Saúde do Ceará (Sesa) informa que, após inúmeras rodadas de negociação com as cooperativas médicas, está adotando providências para a formalização de novo contrato administrativo com a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (Coopanest-CE), de acordo com as formalidades legais cabíveis”, destacou o órgão.