A Unimed Fortaleza quer ampliar sua participação no mercado, ganhar terreno e iniciar novas parcerias.
Para concretizar novos negócios, criou uma holding a fim de concentrar suas operações. A iniciativa vai promover o aperfeiçoamento das operações já existentes e o aumento do faturamento por meio de novas fontes de receitas.
Em entrevista ao Focus, o presidente da operadora, Marcos Aragão, detalhou como será a nova empreitada. Veja abaixo:
Focus – Quando ocorreu a ideia de criar de ampliar os negócios da Unimed Fortaleza?
Marcos Aragão – Trabalhamos com os nossos cooperados há 3 meses com alguns foruns de sensibilização e conscientização. Tivemos 3 oportunidades de realizar esse estudo, além do auxílio de uma consultoria que já realizou esse trabalho para outras Unimeds.
Na quinta-feira, 27 de julho, aprovamos por ampla maioria em assembleia. Vamos deixar de ser só uma operadora de saúde para se transformar em um grande ecossistema de serviços em saúde.
Focus – Que tipo de serviços?
Marcos – Dentro de casa, temos uma grande operação de saúde. O nosso maior volume, com receita de R$ 3 bilhões. Estamos entre as 10 maiores empresas do Ceará.
Atualmente entregamos a Clínica de Vacinação Unimed, serviços particulares em clínicas e hospitais, setor de imagem, laboratório, serviço de remoção aéreo e terrestre (Unimed Urgente).
Temos também uma corretora. Somos uma das poucas que vendemos seguros elementares de vida, planos de Previdência (é uma corretora que admnistra), seguro saúde. Vendemos fora da nossa área de atuação e queremos ampliar isso: estruturar esses negócios, colocar na holding e dar mais força.
Temos um braço financeiro, mas também educacional, uma faculdade corporativa. Vamos estruturar de imediato disponibilizar cursos para termos receitas geralmente, vamos trabalhar com a área de saúde – fisioterapeutas, médicos e enfermeiros.
Focus – Os cursos são voltados para que áreas?
Marcos – Na área da saúde. Serão destinados a fisioterapeutas, médicos e enfermeiros.
Focus – Que operações estão no radar? Pretendem ampliar os serviços para outras áreas do Ceará e do Nordeste?
Marcos – A chance de sermos mais competitivos acontece por termos o apoio dos cooperados. É algo pujante e que nos ajuda a sair na frente em comparação com outras empresas que esbarram na burocracia.
Como operadora, no Sistema Unimed, tenho que respeitar a abrangência territorial. Eu vendo para Fortaleza e RMF. Então, em relação à venda de plano, preciso restringir. Com outros negócios, não existe essa limitação. Nossa corretora, por exemplo, vende para a Unimed Ceará. Mas isso está ligado às parcerias.
Focus – Aquisições e fusão estão na pauta?
Marcos – A incorporação de carteira sempre é possível e, sendo um bom negócio, uma carteira boa, estruturada, é uma realidade que existe dentro da Uunimed. Unimeds singulares se fusionam.
Sobre adquirir empresas e realizar parceiras, tudo vai depender de estudo de viabilidade e negociação. É o segundo passo. É um futuro. Precisamos estabelecer a governança, o serviço e começa a conversar.
Focus – Pretendem contratar mais pessoas para a nova operação da holding?
Marcos – Começamos com a operação muito enxuta, bem consciente. Vamos usar o backoffice operacional e as estruturas de governança. Vamos racionalizar. Crescendo, com certeza, precisaremos expandir. Fazer novos negócios. A gente vai ter que aumentar rever.