O fato: O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma alta de 0,05% na primeira quadrissemana de setembro, após ter fechado agosto com uma deflação de 0,16%. Com esse resultado, o índice acumula uma alta de 3,94% nos últimos 12 meses, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Contexto: Na primeira leitura do mês, três das oito classes de despesas apresentaram aumentos em relação à quadrissemana anterior. As classes de Alimentação, Educação, Leitura e Recreação, e Habitação mostraram variações de -1,03% para -0,45%, -0,60% para 0,48%, e -0,40% para -0,02%, respectivamente. Esses movimentos foram influenciados por alterações nos preços de hortaliças e legumes, passagem aérea, e tarifa de eletricidade residencial.
Em contrapartida, outras categorias apresentaram desaceleração. Transportes, Comunicação, Vestuário, Despesas Diversas e Saúde e Cuidados Pessoais caíram de 0,82% para 0,36%, 0,16% para -0,08%, -0,04% para -0,22%, 0,45% para 0,41%, e 0,14% para 0,13%, respectivamente, devido a variações nos preços de gasolina, mensalidade para internet, roupas femininas, conserto de aparelho telefônico celular e aparelhos médico-odontológicos.
Influências: Entre as influências positivas que elevaram o IPC-S, destacam-se a passagem aérea (de -3,46% para 2,54%), a banana prata (de 13,00% para 14,23%), a gasolina (de 2,29% para 0,74%) e o mamão papaia (de 10,30% para 26,30%).
Por outro lado, as maiores influências negativas vieram da batata inglesa (de -17,58% para -17,33%), tomate (de -23,68% para -21,21%), cebola (de -24,35% para -24,46%), perfume (de -1,49% para -3,28%) e cenoura (de -24,21% para -20,99%).