O fato: Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o presidente Donald Trump criticou duramente a condução econômica do ex-presidente Joe Biden. Trump afirmou que sua administração está corrigindo o que chamou de “caos econômico” herdado. Ele destacou que o governo Biden acumulou US$ 8 trilhões em gastos deficitários e implementou políticas que, segundo ele, levaram à crise de inflação mais grave da história moderna.
“O resultado é inflação descontrolada, taxas de juros altíssimas e aumento nos preços dos alimentos e bens essenciais”, disse Trump. Ele também mencionou que o custo do serviço da dívida cresceu 230% em relação às projeções feitas em 2020.
Políticas de desregulamentação e foco no petróleo: Trump defendeu medidas tomadas em seu governo, como o congelamento de contratações federais e o fim de políticas de sustentabilidade, incluindo o “New Deal verde” e incentivos a veículos elétricos. Ele reforçou a prioridade em tornar os EUA uma potência energética baseada no petróleo, enquanto critica o que chamou de “mandato do carro elétrico” implementado por Biden.
“A desregulamentação e a promoção de energia acessível reduzirão custos e farão dos Estados Unidos uma superpotência industrial e tecnológica”, afirmou o presidente, ao prometer expandir a produção de inteligência artificial e criptomoedas.
Cortes de impostos e tarifas protecionistas: Trump destacou planos de aprovar “o maior corte de impostos da história americana” com foco em beneficiar trabalhadores e empresas que produzam nos Estados Unidos. O presidente prometeu reduzir o imposto corporativo de 21% para 15% em empresas que fabricarem dentro do país.
Ele também defendeu a imposição de tarifas para produtos importados, afirmando que a medida injetará centenas de bilhões de dólares na economia americana. Trump criticou a União Europeia e o Canadá por práticas comerciais desiguais e disse que tomará medidas para equilibrar os déficits comerciais.
Relação com a China: Embora tenha suavizado o discurso em relação à China, Trump afirmou que o déficit comercial de US$ 1,1 trilhão com o país é “ridículo” e destacou a necessidade de uma relação justa. Ele mantém conversas com o presidente Xi Jinping para buscar acordos que favoreçam os EUA.
Promessas e protecionismo: Trump concluiu reforçando sua visão de um futuro econômico centrado no protecionismo e na valorização da produção doméstica. “Minha mensagem é simples: fabriquem na América. Esse será o melhor lugar para criar empregos, construir fábricas e expandir negócios.”