
O fato: O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (28) que o conclave para eleger o novo papa começará no dia 7 de maio, na Capela Sistina. O anúncio foi feito após a 5ª Congregação Geral dos cardeais reunidos em Roma.
O conclave reunirá os cardeais eleitores sob absoluto sigilo. Durante todo o processo, será proibido qualquer contato com o mundo exterior — inclusive telefones, internet, jornais e transmissões de rádio ou TV.
Para ser eleito, o novo pontífice precisa obter dois terços dos votos dos cardeais presentes. Se a eleição começar na tarde do primeiro dia, haverá apenas uma votação. Nos dias seguintes, ocorrerão duas votações pela manhã e duas à tarde.
O que importa: O procedimento seguirá o rito tradicional: missa solene (Missa Pro Eligendo Papa), procissão até a Capela Sistina, juramento de confidencialidade e início das votações. Após cada sessão, as cédulas são queimadas. Fumaça preta indica votação inconclusiva; fumaça branca anuncia que um novo papa foi eleito.
Se não houver definição após três dias de votação, os cardeais farão uma pausa para oração, discussão livre e nova tentativa de consenso.
Ao ser eleito, o novo papa assume imediatamente a liderança da Igreja Católica. Ele será convidado a aceitar a eleição e a escolher seu nome. Na sequência, fará a primeira aparição pública com a tradicional bênção apostólica Urbi et Orbi na varanda da Basílica de São Pedro.
O que vem a seguir
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A Capela Sistina será fechada para turistas a partir desta semana.
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A missa inaugural do conclave, com a presença dos cardeais eleitores, será celebrada no dia 7 de maio pela manhã.
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As sessões de votação começam na tarde do mesmo dia.
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Assim que eleito, o novo papa deverá realizar a cerimônia formal de posse na Arquibasílica de São João de Latrão, em data a ser definida.
A expectativa é que a escolha ocorra de forma ágil, repetindo o que aconteceu em 2013, quando Francisco foi eleito após apenas dois dias de conclave.