Jatos de luxo viram ativo estratégico: Espera no Brasil chega a 2 anos e concorrência esquenta

COMPARTILHE A NOTÍCIA

Jato Embraer Phenom 300 (Embraer/Divulgação).

🚨 Cenário Atual

O mercado global de jatos executivos está pressionado. Segundo reportagem do Valor Econômico, o tempo de espera para receber uma aeronave nova chega a dois anos entre as principais fabricantes — Embraer, Bombardier, Gulfstream, Dassault e Boeing. Dois motivos sustentam esse cenário:
1. Demanda explosiva desde a pandemia;
2. Gargalos na cadeia de suprimentos, que dificultam a entrega de peças e impactam a produção global.

💡 Movimento Estratégico das Marcas
Bombardier confirma: a carteira de pedidos está lotada. Quem quiser um jato agora, precisa esperar.
Dassault alerta: cultura e perfil do comprador forçam soluções imediatas — muitos estão optando por aviões seminovos enquanto o novo não chega.
Boeing busca recuperar relevância na América Latina e restabelecer contato com clientes após anos de ausência.

📈 Embraer: Destaque mundial em alta performance
• Phenom 300: jato leve mais vendido do mundo há 13 anos seguidos.
• 59 entregas na América Latina em 2024, muito acima da média histórica de 40.
• Carteira de pedidos: US$ 7,6 bilhões em aviação executiva (+66% sobre 2024).
• Presença consolidada: 350 jatos executivos Embraer em operação na região.

🌎 América Latina em Foco
• A região abriga 12% da frota global de jatos executivos (2.975 de um total de 24.442).
• Brasil lidera na América Latina e ocupa o 2º lugar mundial, com 1.103 jatos — atrás apenas dos EUA.
• Crescimento anual no Brasil: +6%, três vezes acima da média global.

⚙️ Mercado de Usados Ganha Força
• Intermediários como a Comexport aceleram entregas com jatos seminovos, principalmente na faixa de US$ 15 a 20 milhões.
• “Metade do que entregamos hoje são usados”, diz Juliano Lefèvre, diretor da empresa.
• Estoque atual de novos ainda vem de vendas feitas no pico pós-pandemia (2023).

🎯 Conclusão Estratégica

O jato executivo deixou de ser apenas símbolo de status — é ferramenta de negócios, ganho de tempo e mobilidade estratégica. O mercado está aquecido, a competição é feroz e a capacidade de entrega virou diferencial competitivo. Para quem quer voar alto, esperar virou parte do jogo — ou buscar caminhos alternativos se tornou essencial.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Guararapes, Cocó e De Lourdes têm a maior renda média de Fortaleza. Genibaú, a menor

Moraes manda Bolsonaro para prisão domiciliar após vídeo em ato com bandeiras dos EUA

Paul Krugman: Delírios de grandeza (de Trump) vão por água abaixo

Pesquisa AtlasIntel: Crise com Trump impulsiona Lula e desidrata Bolsonaro

Torcida brasileira pode ficar fora da Copa de 2026 nos EUA

Exclusivo: placas de aço produzidas no Pecém fora da lista de exceções de Trump

Reagan vs. Trump: Quando a direita acreditava no mercado, não na ameaça

Levitsky: Trump usa tarifas como arma pessoal e ameaça global à democracia

GLP-1 no Brasil: promessa de milagre, preço de privilégio

O Pix da histeria à omissão: por que a direita gritou contra o governo e calou diante dos EUA

Ciro Gomes caminha para filiação ao PSDB após almoço com cúpula tucana, em Brasília

AtlasIntel: 62% dizem que tarifa de Trump contra o Brasil é injustificada; 41% veem punição por Brics

MAIS LIDAS DO DIA

O mal respira pela última vez; Por Walter Pinto Filho

“Terrorista morre em confronto com forças de segurança”; Por João de Paula

Consumo de energia elétrica cresce 1,7% em junho de 2025

Eletrobras lucra R$ 1,4 bi no 2º trimestre e distribuirá R$ 4 bi extras em dividendos

Comércio cearense movimenta R$ 154,8 bilhões em 2023 e emprega 287 mil pessoas

Moraes autoriza visitas a Bolsonaro em prisão domiciliar; governador Tarcísio será o primeiro

CNJ cria sistema para bloquear criptomoedas de devedores

Agosto lilás e o papel estratégico das empresas na proteção de colaboradoras em situação de violência; Por Érica Martins

TST culpa escola por depressão de professor acusado por pai de aluno