O Ceará obteve um saldo positivo de 3.488 empregos formais em julho de 2024, conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado é fruto de 54.863 admissões e 51.375 desligamentos no estado, refletindo um panorama favorável para o mercado de trabalho cearense.
O setor industrial foi o grande destaque no Ceará, gerando 1.893 novas vagas com carteira assinada, consolidando-se como o principal motor de criação de empregos no estado durante o mês. Em seguida, o comércio contribuiu com 1.303 postos de trabalho, enquanto a agropecuária e a construção civil acrescentaram 519 e 295 vagas, respectivamente. Por outro lado, o setor de serviços apresentou um desempenho negativo, com o fechamento de 520 vagas.
No acumulado de 2024, o Ceará registrou um saldo positivo de 15.014 empregos formais, resultado de 135.898 admissões contra 120.884 desligamentos. Durante esse período, o setor de serviços liderou a criação de postos de trabalho, com 11.708 vagas, seguido pela indústria, com 2.627 vagas. A construção civil e a agropecuária também contribuíram, com 548 e 187 postos, respectivamente. Contudo, o comércio, que desempenhou um papel positivo em julho, acumula um saldo negativo de 56 postos no ano.
Cenário Nacional
Em nível nacional, o Brasil criou 188.021 vagas formais em julho, resultado de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos. Esse saldo foi o maior para o mês desde julho de 2022, que registrou a abertura de 218.902 vagas. O setor de serviços liderou a criação de empregos no país, com 79.167 novos postos, seguido pela indústria, com 49.471 vagas.
O único estado brasileiro a registrar um saldo negativo de empregos em julho foi o Espírito Santo, que perdeu 1.029 vagas, enquanto São Paulo se destacou como o estado com o maior número de novas vagas, com 61.847 postos criados.
No acumulado de 2024, o Brasil registrou a criação de 1.492.214 vagas formais, o maior nível desde o mesmo período em 2022, quando 1.613.834 postos de trabalho foram gerados. O Ministério do Trabalho e Emprego prevê que até o final do ano o país alcance a marca de 2 milhões de novos empregos formais.