Equipe Focus
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O presidente do Chile Sebastián Piñera anunciou, nessa quinta-feira, 5, que o país começará a administrar doses de reforço a pessoas já imunizadas com a CoronaVac.
Para tomar tal decisão, o governo chileno levou em consideração alguns estudos preliminares, que mostram que as duas doses iniciais perdem parte da eficácia depois de alguns meses.
O Chile já vacinou totalmente mais de 60% da população, a maior parte com a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac.
O país começou sua campanha de imunização em fevereiro e tem um dos processos de vacinação em massa contra a COVID-19 mais rápidos do mundo.
“Decidimos iniciar um reforço da vacinação daqueles que já receberam as duas doses da vacina da Sinovac”, disse Piñera em pronunciamento pela televisão.
O país começará a administrar uma dose adicional da vacina da Astrazeneca no dia 11 de agosto, iniciando com cidadãos de mais de 55 anos que receberam suas doses antes de 31 de março.
O Chile se junta aos Estados Unidos, à Alemanha e França, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que não se administrem vacinas de reforço até mais pessoas de todo o mundo serem vacinadas.
A subsecretária de Saúde chilena, Paula Daza, disse que estudos domésticos e internacionais sugerem que as doses de reforço ajudariam a reforçar a imunidade, mas que o Chile já doou vacinas a seus vizinhos e continuará a auxiliar conforme for necessário.
“Estamos sempre analisando as recomendações e, obviamente, a possibilidade de cooperar com outros países latino-americanos”, afirmou.
O número de chilenos mortos pela pandemia está em 35.806, e houve cerca de 1,6 milhão de casos confirmados da doença até agora.