
Equipe Focus
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O corregedor do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, encaminhou, nesta quarta-feira, 9, à Presidência do tribunal pedido de abertura de sindicância contra Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, com suspensão preventiva do auditor e solicitação à Polícia Federal para abertura de inquérito sobre o episódio do ‘relatório paralelo’.
Em seu relatório, Bruno Dantas expõe a suspeita de que Alexandre Marques tenha “utilizado sua função de supervisor para tentar inserir no trabalho documento/questão que não guarda relação com o objetivo da fiscalização, uma vez que adveio de um estudo paralelo feito pelo próprio servidor, sem o respaldo dos demais membros da equipe, em flagrante quebra dos normativos internos e das rotinas de trabalho do TCU”.
O corregedor diz que ministros e servidores do TCU “foram surpreendidos” na segunda-feira pela declaração de Jair Bolsonaro sobre a existência de um suposto relatório tratando de supernotificações de óbitos de COVID-19 em 2020.
Dantas também determinou que as secretarias de Tecnologia da Informação e de Infraestrutura de Tecnologia da Informação informem em 5 dias “os documentos compartilhados pelo auditor na plataforma Teams, no período de 1/1/2021 até a presente data, bem como eventuais trtocas de mensagens ou emails enviados pelo referido servidor que façam referência aos termos Covid, mortes ou supernotificação”.