
Equipe Focus
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Convocado para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, o empresário Carlos Wizard ainda não respondeu à notificações e, se assim permanecer, deverá ser alvo de condução coercitiva.
Segundo com o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o empresário teria lido uma mensagem de Whatsapp acerca de seu depoimento, marcado para a próxima quinta-feira, 17, mas a ignorou.
De acordo com Aziz, Wizard sabe que precisa comparecer à CPI. Para ele, o empresário deve ter muita coisa para falar, já que passou 30 dias no Ministério da Saúde e seria integrante do chamado “Ministério da Saúde paralelo”.
A CPI vai encaminhar um pedido para a Justiça Federal da 3ª Região para que o órgão autorize a condução coercitiva do empresário. Já se antecipando à ausência, a comissão convocou o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, autor do documento usado por Jair Bolsonaro para alegar suposta “supernotificação de óbitos” de COVID-19.