Jean Jereissati Neto, CEO da Ambev, é o único cearense no ranking dos executivos mais bem pagos do País. O levantamento foi feito pela empresa Comdinheiro, que atua no segmento de informações financeiras, a pedido da Bloomberg Línea.
Jereissati Neto ocupa a 11ª colocação, recebendo R$ 23,7 milhões em 2021. O valor é 43% superior que o obtido em 2020. O executivo, que assumiu a Ambev em 1º de janeiro de 2020, é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ingressou na Ambev em 2000. Ele ocupou cargos de destaque, como o de diretor de operações da América Central e Caribe, além de diretor geral das operações da China.
No topo da lista dos CEOs mais bem pagos está Sergio Rial, do Santander, que faturou R$ 59 milhões em 2021. Rial chegou a assumir o comando da Americanas, mas renunciou após o anúncio das inconsistências contábeis de mais de R$ 20 bilhões nas finanças da varejista. Sua remuneração é 26% superior ao valor registrado em 2020.
Em segundo está Eduardo Bartolomeo, da Vale, com R$ 55,1 milhões. Em terceiro, Milton Maluhy Filho, do Itaú Unibanco, com R$ 53 milhões.
Quem mais “ganhou” no ranking foi Pedro Zinner, da Eneva. O CEO recebeu R$ 52,7 milhões, ficando na 4ª colocação. A variação de sua remuneração girou em 195% em comparação com 2020.
Veja abaixo o ranking dos CEOs mais bem pagos do Brasil
Sergio Rial – Santander – R$ 59 milhões
Eduardo Bartolomeu – Vale – R$ 55,1 milhões
Milton Maluhy Filho – Itaú Unibanco – R$ 53 milhões
Pedro Zinner – Eneva – R$ 52,7 milhões
Gilberto Tomazoni – JBS – R$ 52,7 milhões
Bruno Lasansky – Localiza – R$ 29,7 milhões
Octavio de Lazari Júnior – Bradesco – R$ 29,3 milhões
Luis Henrique Guimarães – Cosan – R$ 27,7 milhões
Paulo Moll – Rede D’Or – R$ 27,2 milhões
Roberto Simões – Braskem – R$ 24 milhões
Jean Jereissati Neto – Ambev – R$ 23,7 milhões
Walter Schalka – Suzano – R$ 22,6 milhões
Roberto Fulcherberguer – Via – R$ 21,4 milhões
Rodrigo Galindo – Cogna – R$ 21,2 milhões
Belmiro Gomes – Assaí – R$ 20,9 milhões
Obs: Os executivos Sergio Rial, Pedro Zinner, Roberto Simões e Rodrigo Galindo já deixaram as companhias.
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