No primeiro trimestre de 2025, o Brasil registrou a abertura de 1,4 milhão de pequenos negócios, sendo 78% deles de microempreendedores individuais (MEIs). O crescimento representa um salto de 34% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, divulgados no último 14 de abril.
🔴 Explosão de MEIs no país: crescimento de 34% em um ano.
As cinco atividades com maior número de aberturas em março foram:
* Transporte rodoviário de carga (20.526)
* Atividades de malote e entrega (20.093)
* Cabeleireiros e beleza (18.278)
* Publicidade (18.139)
* Ensino (15.937)
🔴 Serviços lideram os novos empreendimentos, com 257 mil registros — acima do comércio e da indústria.
As regiões Sudeste, Sul e Nordeste concentram a maior parte da abertura de negócios.
🔴 Nordeste em destaque: a região mostra força no empreendedorismo e amplia sua participação no cenário nacional.
O Ceará se destaca no cenário nordestino com forte presença entre os novos empreendimentos. O estado tem se consolidado como um polo de pequenos negócios, especialmente nos setores de serviços, beleza, alimentação e logística urbana.
🔴 Ceará impulsiona o crescimento do Nordeste, com novos empreendedores apostando na formalização e nas redes sociais.
Na prática, esses novos empreendedores já nascem digitais. A maioria oferece produtos e serviços pelas redes sociais, com perfis profissionais no Instagram e investimento crescente em marketing digital. Social media, branding e tráfego pago viraram rotina.
🔴 Negócio começa no digital, mas esquece o básico: a proteção da marca.
Apesar da postura moderna no marketing, muitos empreendedores ignoram o passo essencial do registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Legalmente, só é dono de uma marca quem a registra primeiro e na classe correta. Sem isso, o negócio fica vulnerável.
🔴 Sem registro no INPI, a marca não é sua — e pode ser tomada por um concorrente.
O advogado empresarial Frederico Cortez, fundador da startup Youmarca – Proteção Inteligente, explica:
“Quem não tem a marca registrada no INPI, não tem sua propriedade. Isso pode levar à perda de redes sociais, processos e até à falência do negócio.”
Entre as consequências mais comuns estão:
* Registro da marca por terceiros
* Perda de perfis no Instagram, Facebook e site
* Ações judiciais e pedidos de indenização
* Prejuízo total no investimento em branding e publicidade
🔴 O empreendedor corre o risco de perder tudo — inclusive o nome que construiu.
Cortez, com mais de 10 anos de atuação em registro de marcas, percebeu um gargalo: os pequenos negócios não tinham acesso a um serviço confiável, rápido e com preço justo. Daí nasceu a Youmarca, startup que oferece registro completo por R$ 599,00 por classe, com assessoria administrativa total. O valor pode ser parcelado em 3x no Pix, ou sair por R$ 500,00 à vista, com desconto.
🔴 Solução acessível existe — falta mudar a mentalidade de que registro é “despesa”.
“Infelizmente, muitos empreendedores ainda tratam o registro como um custo, quando na verdade é a proteção do maior ativo da empresa: sua marca”, reforça Cortez.
E conclui com uma analogia direta:
“Ter um negócio, serviço ou produto sem o registro do nome como marca no INPI é o mesmo que construir em terreno alheio.”