
O fato: A Páscoa de 2025 promete ser a mais movimentada dos últimos anos no varejo brasileiro. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em parceria com o Instituto Datafolha, o feriado deve gerar um volume de vendas de R$ 5,3 bilhões em todo o país — alta de 26,8% em relação ao ano anterior.
Chocolates lideram intenção de compra: O tradicional ovo de Páscoa é, mais uma vez, o item preferido pelos consumidores: 64% dos entrevistados pretendem adquiri-lo. Em seguida, aparecem bombons, caixas de bombons e trufas (36%) e barras de chocolate (34%). Outros itens, como brinquedos e cestas de Páscoa, registraram apenas 2% cada nas intenções de compra. Roupas e outras categorias somam 3%.
Sete em cada dez brasileiros (67%) afirmaram que devem comprar chocolates ou produtos relacionados à data, com um gasto médio de R$ 146 por pessoa — valor ligeiramente inferior ao ticket médio de R$ 156 registrado em 2024.
Comércio físico segue preferência nacional: A maioria esmagadora dos consumidores brasileiros (91%) afirma que vai comprar presencialmente nesta Páscoa, número semelhante ao registrado em 2024. Apenas 9% pretendem fazer compras online.
Do total, 78% dizem que vão adquirir produtos em estabelecimentos comerciais formais, enquanto 26% preferem comprar de pessoas autônomas que vendem por conta própria. A preferência por lojas físicas é alta em todas as classes sociais (A/B e C: 90%; D/E: 94%) e faixas etárias, com destaque para os consumidores acima de 60 anos (96%).
Nordeste deve movimentar R$ 1 bilhão: A região Sudeste lidera o consumo, com movimentação estimada em R$ 2,3 bilhões e ticket médio de R$ 158. Em seguida, aparecem o Sul (R$ 984 milhões, R$ 178 por pessoa) e o Centro-Oeste (R$ 501 milhões, com ticket de R$ 169).
No Nordeste, a movimentação prevista é de R$ 1 bilhão, com média de gasto de R$ 109 por consumidor. A menor média está na região Norte: R$ 108, com movimentação estimada em R$ 414 milhões.
Perfil do consumidor: Homens pretendem gastar mais (R$ 154) do que mulheres, e os jovens entre 18 e 24 anos aparecem com o maior ticket médio entre as faixas etárias (R$ 157). Os consumidores das classes A e B, por sua vez, lideram o ranking de gasto médio, com R$ 182.