Equipe Focus
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira, 23, operação para desarticular grupo investigado por crimes de corrupção, malversação/desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação para financiamento do Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas.
A operação, intitulada de Cartão Vermelho 2, contou com a participação de cerca de 35 policiais e oito servidores da Controladoria Geral da União (CGU), que cumpriram 7 mandados de busca e apreensão, em domicílios de investigados, em Fortaleza/CE e Brasília/DF.
De acordo com a PF, a finalidade da operação é instruir inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de servidores públicos, dirigentes de organização social sediada em São Paulo, contratada para gestão do hospital de campanha, e empresários.
As investigações tiveram início em 2020 e, a partir dos dados coletados e analisados pela PF e CGU na primeira fase da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em novembro de 2020, foram reforçados indícios de conluio entre os investigados para direcionar escolha de organização social, com pagamentos superfaturados, transações com empresas de fachada, desvio de recursos públicos federais e enriquecimento ilícito dos investigados.
Segundo nota da Polícia Federal, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por Lei e organização criminosa, e, se condenados, poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.