Equipe Focus
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Popular entre os jovens, o cigarro eletrônico passa a falsa impressão de ser uma alternativa segura ao cigarro tradicional. O que atrai esse público é justamente o fato desses dispositivos terem uma pegada mais “tecnológica”, passarem uma mensagem de aceitação social e glamour.
No entanto, o uso do vaper pode causar os mesmos problemas dos cigarros convencionais. “Além da inalação de substâncias tóxicas que causam doenças respiratórias graves, há problemas oculares, gengivais, laríngeos, neuropsiquiátricos, além da temível inflamação pulmonar aguda, uma reação que pode causar a morte por pneumonia grave e colapso dos pulmões”, ressalta o presidente da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia, Ricardo Coelho.
Do ponto de vista nacional, estudo recente mostra que 7,3% da população brasileira já experimentou esse dispositivo, sendo que nas faixas etárias mais jovens (18-24 anos) o percentual atinge alarmantes 19,7%.
Para mostrar os efeitos nocivos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos, bem como fazer alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), a entidade lançou uma campanha direcionada aos jovens para alertar sobre o uso do vaper. As peças são assinadas pela Clube Fiel Propaganda.
“Nossa expectativa é de que, através da propagação de informação relevante, verdadeira e amigável, nós possamos acolher o público jovem e demais usuários de Dispositivos eletrônicos de fumar, para que estes possam, de forma tranquila mas ativa, refletir sobre os malefícios do uso destes cigarros e entender que essa é só mais uma nova forma da indústria tabagista se reinventar e sobreviver”, explica Ricardo Coelho.