Equipe Focus
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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) teve seu sistema de e-mail de magistrados e servidores invadido por harcker. De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal, os processos judiciais e administrativo-financeiro não foram afetados. No caso, o modus operandi dos cibercriminosos se assemelha ao crime virtal de ransomware, onde há um pedido de pagamento de resgate por meio de criptomoedas.
Na semana passada, 3, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi alvo de uma grande invasão que deixou todo o seu sistema fora do ar. Até o momento, o site do STJ ainda continua fora do ar, onde a Corte adotou um procedimento paralelo para envio de petições. Com esses dois casos, já sinaliza uma fragilidade da segurança da informação dos tribunais brasileiros.
O fato é de altíssima gravidade, pois coloca em xeque o acesso milhões de ações judicias por advogados, partes, promotores, procuradores, defensores públicos, desembargadores e ministros, envolvendo todo tipo de direito, desde questões de indenizações, passando por direito de propriedade, direito tributário, direito previdenciário, direito de família e outras demandas.
Na data de ontem, 9, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, divulgou a formação de um grupo de trabalho voltado para a formação de um comitê cibernético. O objetivo deste comitê é para monitorar e debater novas ações técnicas para atender os sistemas de informação dos Tribunais de todo o País.