Equipe Focus
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Na última terça-feira, 19, os agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se encontraram com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o portal Canaltech, o objetivo do encontro foi discutir as próximas etapas do desenvolvimento da vacina, em forma de spray, contra COVID-19. A expectativa é que esta seja uma vacina brasileira contra o coronavírus SARS-CoV-2 de segunda geração.
“Durante a reunião, a Agência conheceu o projeto e encaminhou orientações aos desenvolvedores da vacina em relação aos parâmetros técnicos e formatos de estudos esperados pela Anvisa para este tipo de produto”, explicou a agência, em nota.
Vacina brasileira em spray está em estudos pré-clínicos
Vale explicar que a potencial vacina brasileira contra a COVID-19 é desenvolvida por membros do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Por enquanto, a pesquisa está no estágio pré-clínico, ou seja, nas etapas de laboratório e de testes com animais.
Segundo a Anvisa, “ainda não há previsão de solicitação de autorização para os estudos clínicos com pessoas”. Isso significa que os pesquisadores da USP ainda avaliam e investigam os efeitos do imunizante em etapas mais iniciais do processo.
No entanto, o encontro ocorreu porque os cientistas adotaram o método de “submissão contínua de desenvolvimento clínico de vacinas”, o que demanda reuniões e compartilhamentos de informações regulares com a agência.
A ideia desses encontros é “possibilitar a análise preliminar das informações referentes ao projeto de desenvolvimento dos imunizantes. Com esses dados, é possível agilizar um posterior pedido de autorização de ensaio clínico da vacina”, detalhe a Anvisa.
Fonte: Anvisa