Por Fábio Campos
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A pedido de Simone Tebet (MDB), a campanha de Lula freou o uso de vestes vermlhas, tradicionais da esqueda mundial, e passou a priorizar o branco nos atos públicos e nos programas de TV do candidato.
No Ceará, Camilo Santana, um político que joga mais no campo da centro-esquerda, adotou o branco como uniforme das três campanhas majoritárias estaduais das quais participou. No caso, as disputas de 2014 e 2018, e a disputa para o Senado em 2022.
Na mesma linha, Elmano de Freitas (PT) manteve o branco como a cor predominante de sua vitoriosa campanha para o Governo do Ceará na chapa com Camilo e Jade Romero.
Para Tebet, é preciso “tirar o vermelho da rua”, pois as imagens assustariam eleitores do “interior de SP” e de “Estados no Centro-Oeste, Sul e Norte”, conforme noticiado pela coluna da Mônica Bergamo, no jornal “Folha de S.Paulo”.
O uso abusivo do vermelho é um dos argumentos dos adversários de Lula que o acusam de não valorizar as cres da bandeira brasileira. A acusação se arrasta desde as camapnhas de rua pelas eleições diretas, em 1983. Na prática, a adoração da esquerda pelo vermelho permitiu que Jair Bolsonaro identificasse sua trajetória com as cores da bandeira nacional.