Em meio à polêmica que atinge o PDT do Ceará, o presidente nacional dqa sigla, André Figueiredo, assinou nota oficial, contendo o símbolo do partido, na qual crítica novamente a carta de anuência para liberar a desfiliação de Evandro Leitão, além de rebater a tese de que o presidente da Assembleia é vítima de perseguição (sugerida por Elmano de Freitas) e afirmar que o partido ofereceu as devidas verbas de campanha para a última candidatura a deputado estadual do ex-filiado.
Veja a seguir
A bem da verdade
Desde o ano passado, o PDT do Ceará, minha única casa partidária há 39 anos, vem se desgastando com crises internas, especialmente por conta das eleições de 2022, quando alguns correligionários resolveram não acatar a decisão do Diretório e da Convenção Estadual, resolvendo assim apoiar um candidato adversário que se saiu vitorioso.
Alguns momentos de trégua se intercalaram, notadamente desde o último dia 5 de julho, quando chegamos a um caminho de pacificação e crescimento. As alegativas envolviam a indubitável liderança estadual do Senador Cid Gomes, que poderia refazer desejada união intrapartidária, bem como a prevenção contra saídas de parlamentares insatisfeitos.
Durante quase 2 meses o que se viu foi um caminho nesse sentido. Qual não foi nossa supresa, quando em reunião do Diretório Estadual, na última sexta-feira 25/8, sem uma pauta pré-definida, foi votada a anuência para que o Presidente da Assembleia, Deputado Evandro Leitão, amigo de longas datas, deixasse o PDT.
Cabe salientar que existe uma previsão estatutária de que o mandato pertence ao Partido e que anuências são VEDADAS inclusive por uma Resolução de 01/05/2022.
Além de tudo, se um dos motivos para a mudança temporária na presidência estadual do PDT era evitar desfiliaçoes de companheiros(as) valorosos(as), por que isso poderia ocorrer de forma tão abrupta?
Quero deixar bem claro que aqui no Ceará, a NENHUM parlamentar, seja Federal ou Estadual, foi deixado de oferecer recursos do Fundo Eleitoral em 2022, dentro das normas estabelecidas em Resolução Nacional.
Considero importante registrar que as quase quatro décadas de dedicação ao partido falam por mim. Eu certamente não conseguiria isso se em minha natureza houvesse a prática da perseguição.
Por fim, mesmo com muitas declarações que considero injustas, sendo realizadas na sessão da Assembleia Legislativa do Ceará hoje dia 30/08/23, faço uma nova conclamação para a união partidária.
Fica a pergunta que traduz toda essa lamentavel situação: a quem interessa tudo isso que ocorre no nosso PDT?
Temos história, temos princípios, temos bandeiras, temos guerreiros e guerreiras! Não seremos subjugados. Na verdade está aí o cerne da questão!