A Caixa Cultural Fortaleza apresenta, de 25 a 28 de abril, Tudo é Amor – Almério canta Cazuza, show do cantor pernambucano Almério, dedicado à obra de Cazuza.
De caráter vibrante e afirmativo, a apresentação revive a obra do compositor carioca para as novas gerações, transpondo para o palco o universo do disco homônimo, lançado em 2021 pelo artista.
Os ingressos para o show, que conta com patrocínio da Caixa e do Governo Federal, estarão à venda a partir do meio-dia de hoje, dia 19 de abril, na bilheteria do espaço.
Nome de destaque da nova cena musical pernambucana, Almério tem no currículo o Prêmio da Música Brasileira, o Prêmio Grão de Música e uma indicação ao Grammy Latino.
No show que acontecerá na Caixa Cultural, o público poderá presenciar a conexão entre a força cênica e nordestinidade de Almério e as canções atemporais de Cazuza, algumas mais atuais do que nunca, como frisa o cantor.
“Eu sempre peço permissão a Cazuza para cantar. Ele me influenciou e eu sempre cantei Cazuza na minha época de cantor de bar. Tenho esse imenso desafio de estar próximo dele, mas também manter a distância para dar a minha energia. E cantando essa poesia que parece até premonitória de tão atual”, destaca Almério.
No palco, acompanhado por Juliano Holanda (guitarra), Rapha B (bateria), Guga Fonseca (teclado) e Roger Victor (contrabaixo), Almério interpreta hits como “O Nosso Amor a Gente Inventa”, “Minha Flor, Meu Bebê” e “Brasil”, presentes no disco. O álbum que originou o show foi idealizado pela empresária Ione Costa, amiga de Almério, que o convidou a gravar durante a pandemia.
O intérprete dá voz a outros sucessos de Cazuza, caso de “Pro Dia Nascer Feliz” e “Exagerado”. Marcus Preto, diretor artístico do show, frisa que a ideia de celebração passa por toda a apresentação, que está dividida em alguns blocos de canções. A surpresa fica por conta de “Luz Negra” (Nelson Cavaquinho) e “Eclipse Oculto” (Caetano Veloso), composições que Cazuza gravou e gostava de cantar, mas que não levam a sua assinatura.
Sobre o artista:
Nascido em 1980 na cidade de Altinho, no Agreste de Pernambuco, Almério teve o primeiro contato com a obra de Cazuza em 1993, quando o irmão comprou – em Caruaru – um CD com a coletânea do artista carioca, embora não tivesse onde ouvi-lo, pois não tinha aparelho para reprodução em casa. “Eu ficava lendo e relendo o encarte com as letras, imaginando a força dele. Dois anos depois consegui comprar um discman. A música do Cazuza veio me beijar e me salvar”, diz o cantor.
Em 2003, Almério mudou-se para Caruaru e deu início a sua carreira como cantor e ator. Lançou em 2014, de forma independente, seu primeiro CD, que leva seu nome. O segundo, “Desempena”, entrou nas plataformas três anos depois. Em 2019, lançou com Mariene de Castro o CD “Acaso Casa”, gravado ao vivo. Depois de “Tudo é Amor – Almério canta Cazuza”, de 2021, o artista lançou em 2022 o álbum “Almério e Martins”, em parceria com o músico Thiago Emanoel Martins do Nascimento, que também é destaque da nova cena pernambucana.