Governo revisa projeção do PIB para 2024 e espera crescimento de pelo menos 3%

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Ministério da Fazenda. Foto: Reprodução

O fato: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (11) que o governo revisará a projeção oficial para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para pelo menos 3%. Segundo o ministro, esse patamar de crescimento já está “praticamente contratado” e poderá ser até superior. A nova estimativa oficial será divulgada ainda nesta semana.

Contexto: Em entrevista à imprensa, Haddad explicou que a nova previsão de crescimento econômico virá acima do que a equipe econômica previa inicialmente, impulsionada pelos dados positivos do setor de serviços. O anúncio ocorre após a divulgação de um forte desempenho desse setor, o que tem contribuído para consolidar as expectativas de expansão da economia brasileira.

Impactos na arrecadação e investimentos: O ministro também destacou que o crescimento econômico projetado deverá impactar positivamente a arrecadação tributária do governo. “Algo bastante consistente, 3% de crescimento, talvez até um pouco mais”, afirmou Haddad. Além disso, ele ressaltou a importância do aumento dos investimentos no país, que tem sido observado recentemente, o que poderia ajudar a conter pressões inflacionárias, principalmente em um cenário de crescimento acelerado.

Inflação e clima: Apesar do otimismo com a economia, Haddad alertou para os efeitos inflacionários decorrentes dos eventos climáticos que o Brasil tem enfrentado, como secas e queimadas, que podem impactar os preços de alimentos e energia. “A inflação preocupa um pouquinho”, afirmou o ministro, indicando que a elevação dos preços é uma questão a ser monitorada de perto.

O anúncio do governo ocorre a uma semana da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), e Haddad comentou sobre o impacto limitado que as taxas de juros podem ter sobre os efeitos causados pelas mudanças climáticas. “Questões climáticas deste ano não se resolvem com juros”, disse o ministro, ao acrescentar que o Banco Central tem uma equipe técnica qualificada para tomar as melhores decisões.

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