O que está acontecendo: Com o bloqueio do X (antigo Twitter) determinado pelo Supremo Tribunal Federal, muitos brasileiros migraram para o Bluesky, uma plataforma que se posiciona como uma alternativa menos controversa. O resultado foi um crescimento significativo, com 2 milhões de novos usuários brasileiros em poucos dias.
Contexto: O Bluesky foi idealizado por Jack Dorsey, ex-executivo do Twitter, como uma rede descentralizada onde os usuários têm maior controle sobre o conteúdo que consomem. Essa proposta encontrou grande aceitação no Brasil, com o país representando um terço dos 10,3 milhões de usuários globais da plataforma.
Por que é relevante: A rápida adoção do Bluesky no Brasil, após o bloqueio do X, acelerou os planos da plataforma de expandir sua presença no país. A empresa já implementou funcionalidades solicitadas pelos brasileiros, como GIFs e vídeos, e está preparando o lançamento de uma seção de ‘assuntos do momento’.
O que esperar: Mesmo com a recente indicação de uma representante legal para o X no Brasil, o que pode levar à liberação da plataforma, o Bluesky confia que continuará a atrair usuários brasileiros. A proposta de oferecer um ambiente digital mais saudável e menos voltado para polêmicas pode garantir sua relevância no país, mesmo com o eventual retorno do X.
Tendências: A capacidade de personalização e descentralização do Bluesky, que permite aos usuários criar e seguir feeds temáticos e configurar moderação de conteúdo de acordo com suas preferências, pode mudar a forma como os brasileiros interagem nas redes sociais. A arquitetura aberta da plataforma possibilita o desenvolvimento de novos recursos por terceiros, o que pode fortalecer ainda mais sua adoção.
O que observar: O comportamento das marcas e dos criadores de conteúdo, que estão cada vez mais presentes em múltiplas plataformas, será um indicador de como o Bluesky pode se firmar a longo prazo no mercado brasileiro.