Por que importa: As barracas da Praia do Futuro representam um dos maiores atrativos turísticos e culturais de uma das mais importantes cidades litorâneas do Brasil. Sua preservação como patrimônio cultural fortalece a identidade local, protege a área e movimenta uma atividade econômica relevante.
O que aconteceu: O governo federal sancionou, com vetos, a lei que reconhece as barracas como Patrimônio Cultural Nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
•A legislação destaca as barracas como espaços culturais que promovem a culinária regional e eventos tradicionais.
•Um trecho que buscava garantir a manutenção da estrutura atual, deixando alterações sob responsabilidade exclusiva do município, foi vetado.
Por quê: De acordo com o Executivo, o veto se deve à inconstitucionalidade do trecho, já que retira da União o poder de gerir áreas costeiras, classificadas como bens públicos de uso comum.
•A decisão também ressalta a necessidade de preservar o direito ao acesso livre e evitar impactos ambientais.
Impacto econômico: As barracas geram milhares de empregos diretos e indiretos e movimentam uma receita anual significativa, sendo um motor econômico da região, com dezenas de estabelecimentos ao longo da praia.
Impasse jurídico: O reconhecimento ocorre em meio a uma disputa judicial de longa data sobre a ocupação de áreas públicas.
•Recentemente, foi apresentada uma proposta que previa a redução do tamanho das barracas, ampliação de espaços públicos e regularização por meio de licitações.
•Os empresários locais rejeitaram a ideia, alegando que ela descaracterizaria os empreendimentos.
O próximo passo: As negociações seguem, envolvendo representantes do governo, empresários e autoridades judiciais. Um grupo de trabalho foi criado