
📍 O que houve
Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, pautou nesta quarta (25) a votação do projeto que derruba o decreto do governo que elevou o IOF. A decisão, segundo líderes, é uma resposta direta ao Planalto após a crise gerada com os vetos derrubados sobre as usinas térmicas, que podem elevar a conta de luz em R$ 35 bilhões ao ano por 15 anos.
🔌 De onde vem o atrito
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O Congresso derrubou vetos de Lula que tentavam barrar a contratação de térmicas caras.
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O Planalto reagiu com críticas, sugerindo que o Parlamento seria responsável pelo aumento das tarifas.
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Parlamentares, incluindo Motta e Davi Alcolumbre (União-AP), não gostaram do que consideraram uma tentativa de “empurrar o desgaste”.
💰 A reação: derrubar o IOF
O decreto do Executivo aumentou o IOF sobre operações financeiras — o governo justifica como ajuste necessário ao arcabouço fiscal. Mas líderes veem a medida como oportunista.
🎯 O que está em jogo
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IOF: governo tenta manter a arrecadação;
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MP do petróleo: pode gerar R$ 20 bilhões extras com leilões de óleo e gás;
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MP da energia: prevê incentivos ao carvão e não convenceu o Congresso.
🎙️ Vozes em confronto
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Claudio Cajado (PP-BA): “Se o governo seguir inerte, o Congresso vai agir.”
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Gleisi Hoffmann (PT): “O novo IOF é necessário para viabilizar o Orçamento.”
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Isnaldo Bulhões (MDB-AL): “Mais arrecadação com menos impostos.”
⚠️ Vá mais fundo
A tensão IOF vs. tarifa de energia revela um dilema: quem paga a conta do ajuste fiscal — o consumidor ou o contribuinte? O Planalto joga com o tempo. O Congresso, com o desgaste.