Inflação recua pela 14ª vez, mas segue acima do teto da meta

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Foto: Freepik

A projeção do mercado financeiro para a inflação oficial do país voltou a cair, mas ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1º) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 4,86% para 4,85%. É a 14ª redução consecutiva.

Inflação ainda pressiona

Apesar do recuo, a previsão segue superior ao teto da meta, que é de 4,5% para este ano. Em julho, a inflação medida pelo IBGE fechou em 0,26%, influenciada pela queda nos preços dos alimentos, mas pressionada pela conta de energia elétrica. No acumulado em 12 meses, o IPCA chegou a 5,23%. Para os próximos anos, o Focus aponta 4,31% em 2026, 3,94% em 2027 e 3,8% em 2028.

Juros em patamar elevado

A taxa Selic foi mantida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após sete altas seguidas. O BC indicou que pode voltar a subir os juros se houver riscos adicionais, como mudanças na política comercial dos Estados Unidos. O mercado projeta que a Selic feche 2025 ainda em 15%, caindo para 12,5% em 2026 e chegando a 10% em 2028.

PIB e câmbio

O Focus também revisou levemente para cima a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,18% para 2,19%. Para 2026 e 2027, a expectativa é de crescimento de 1,87% e 1,89%, respectivamente, chegando a 2% em 2028. A economia brasileira avançou 1,4% no primeiro trimestre, após encerrar 2024 com expansão de 3,4%.

Já o dólar deve encerrar 2025 cotado a R$ 5,56, enquanto para 2026 a previsão é de R$ 5,62.

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