
Após pouco mais de três anos de operação, o Polo Químico de Guaiúba, na Região Metropolitana de Fortaleza, alcançou R$ 120 milhões em investimentos e emprega atualmente cerca de 2 mil trabalhadores diretos, além de outros 100 envolvidos nas obras de expansão.
O projeto foi lançado com a meta de atrair R$ 250 milhões em aportes e gerar 2 mil empregos diretos, objetivos que já estão parcialmente cumpridos. O complexo industrial, com 55 hectares de área total, conta hoje com oito indústrias em funcionamento e seis em fase de construção, ocupando todos os 25 espaços disponíveis.
Empresas instaladas e em expansão
Entre as companhias já em operação estão Intraplast, Wana, CB Plástico, CBAA, UnoLar, Bonno Colchões, Topázio Colchões e Forpack. Em obras, estão Limpemax, Fortfix, Exatacor, Plastsan, Garrafão Brasil, FortColor e L.D. Mármores.
Localizado a 50 km de Fortaleza, o polo tem posição estratégica para o escoamento de mercadorias: fica a 29 km do 4º Anel Viário e a 10 km do traçado previsto da ferrovia Transnordestina. A maioria das indústrias instaladas é de origem cearense, mas há também empresas vindas de São Paulo, Pará, Pernambuco e Paraíba. Muitas migraram da capital e da região metropolitana pela falta de espaço para expansão.
Parcerias e futuro
De acordo com Marcos Soares, presidente do Instituto Orbitar e um dos idealizadores do polo, o avanço do empreendimento só foi possível graças ao apoio da FIEC, do Governo do Estado do Ceará, via Adece, e da Prefeitura de Guaiúba.
Soares destaca que a próxima etapa é aproximar o polo do meio acadêmico, visando estimular a inovação como motor de crescimento. “A concretização do cluster industrial só foi possível por meio de importantes parceiros. O futuro passa por trazer a academia para dentro do empreendimento, em uma troca bastante salutar, na qual a inovação será a grande peça-chave”, afirmou.