
🔴 Primeira Defensoria Pública a conquistar o principal prêmio de direitos humanos do jornalismo brasileiro
Pela primeira vez na história, uma Defensoria Pública é reconhecida com o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, uma das mais prestigiadas premiações do jornalismo nacional.
A conquista veio com as artes da série “Racismo Ambiental – a outra emergência”, assinadas pelo designer e ilustrador Diogo Braga, da Secretaria de Comunicação da Defensoria Pública do Ceará.
🔴 Reconhecimento inédito no sistema de Justiça
Essa é apenas a terceira vez que uma instituição do sistema de Justiça brasileiro é agraciada com o prêmio — as outras duas menções foram da TV Justiça, em 2006 e 2007. A série cearense recebeu 11 votos das entidades que compõem a comissão julgadora, destacando-se pela força estética e pelo compromisso com os direitos humanos.
🔴 Arte e ativismo em defesa dos invisibilizados
Nas palavras de Diogo Braga, o objetivo foi “dar rosto, cor e textura às pessoas e territórios que são frequentemente invisibilizados”, traduzindo em arte a luta contra o racismo ambiental. Entre as criações, uma das ilustrações retrata o mapa do Ceará sob o viés das injustiças ambientais, reforçando a dimensão territorial e social da pauta.
🔴 Série jornalística e compromisso institucional
O especial foi exibido entre os dias 19 e 26 de maio de 2025, dentro da campanha nacional “Justiça Ambiental é Justiça Social”, promovida pela Anadep e pelo Condege. No Ceará, a ação integra o projeto Defensoria Verde: presente, sustentável e universal, que articula ações contínuas de educação ambiental, proteção de territórios tradicionais e defesa de populações vulnerabilizadas.
🔴 Produção coletiva e impacto social
A série reúne sete reportagens e entrevistas que refletem sobre as desigualdades ambientais, abordando os impactos do racismo estrutural nos corpos e territórios à margem. O conteúdo é assinado por Amanda Sobreira, Bianca Felippsen, Bruno de Castro e Juliana Bomfim, com ilustrações de Diogo Braga, fotos de ZeRosa Filho e vídeos de Tarsila Saunders e Giúllian Rodrigues.
🔴 Mensagem da Secretaria de Comunicação
Para Bianca Felippsen, secretária de Comunicação da Defensoria, o reconhecimento simboliza a força da arte como instrumento de transformação social:
“O racismo ambiental não é apenas sobre desigualdade e pobreza, mas sobre uma decisão histórica que nega dignidade e direitos onde há cor, etnia e gênero. A arte foi o caminho para revelar rostos, vozes e territórios que o silêncio institucional insiste em apagar.”
📌 O prêmio marca um momento histórico para o sistema de Justiça brasileiro, reafirmando o papel da Defensoria Pública do Ceará como agente de promoção da justiça ambiental, da igualdade racial e da dignidade humana.