
Linha-fina: Em Fortaleza, no ato de filiação de Ciro Gomes ao PSDB, Tasso vetou falas de Capitão Wagner (UB) e André Fernandes (PL). Em um palaque marcadamente masculino (esposas dos políticos aquinão contam) e com a ausência da campeã de votos Priscila Costa (PL), foi visiível o desconforto dos potenciais aliados. É de praxe que lideres de partidos aliados sejam convidados a falar em momentos de relevância que deveria ser o momento de construção da aliança que, há pouco tempo, era inimaginável.
O quadro geral
-
Microfone controlado: Tasso, controlador do PSDB, barrou discursos de líderes populares com alta tração digital.
-
Saia justa: Wagner deixou o local irritado: “Indo para Brasília.”
-
Ausência feminina: nenhuma oradora; Priscila Costa, uma das mais votadas do PL, ficou fora do palco.
-
Contraste de estilos: Ciro acenou a antigos rivais e potenciais aliados; Tasso passou ao largo.
Bastidores
-
“Estilo Tasso: centralizador e dono do partido”, disse uma fonte ao Focus.
-
Silenciar Wagner e André rebaixa atores com alcance superior ao de Ciro nas redes — e sinaliza quem manda na mesa. Um fato que certamenmte vai deixar a direita com a pulga atrás da orelha com a prcepção de que pode até ganhar com Ciro, mas não lev na prática sob o risco de ficar à margem do Governo.
Por que importa
-
A reaproximação nasce sob comando de Tasso e com Ciro em modo agregador.
-
Custo político imediato: a exclusão de vozes populares e de mulheres amplifica ruídos na base.
-
Desafio adiante: costurar essa aliança “frankstein” exigirá acomodar autoridade e amplitude — no palco e fora dele.
Vá mais fundo — leitura Focus Poder
-
Coreografia do poder: quem fala define capitais; quem é silenciado, define ressentimentos.
-
Teste de governança: sem lugar para mulheres e para uma campeã de votos, a mensagem às bases é ambígua — e cobra preço na largada.







