
Prefeitura deve encerrar contratações temporárias e terceirizações ilegais
A Justiça acolheu ACP do Ministério Público do Ceará e ordenou que o Município de Quixeramobim cesse contratações temporárias e terceirizações para funções permanentes, prática considerada incompatível com a Constituição.
Concursos públicos devem ser concluídos e utilizados para preencher cargos vagos
A 2ª Vara da Comarca de Quixeramobim confirmou a tutela de urgência e determinou que o Município finalize concursos já iniciados, garantindo o provimento regular de cargos efetivos por meio de seleção pública.
Contratações temporárias fora das hipóteses constitucionais ficam proibidas
A sentença reforça que contratações temporárias só são admitidas em situações excepcionais de interesse público, e nunca para atividades ordinárias e permanentes da Administração.
Uso de cooperativas e empresas para funções típicas de servidores é vedado
A decisão veda a contratação de cooperativas, empresas ou terceirizadas para desempenhar funções próprias de servidores efetivos, evitando burla ao concurso público.
Fundamento constitucional: artigos 37, II e IX, da Constituição Federal
O Judiciário destacou que a prática adotada pelo Município transformou a exceção em regra, violando princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, além de fragilizar a gestão de pessoal.
Decisão reforça dever de realizar concursos periódicos
A Justiça afirma que a administração deve planejar e realizar concursos de forma contínua, afastando contratações emergenciais que desorganizam o serviço público e geram instabilidade administrativa.






