
O fato: O Banco do Nordeste (BNB) anunciou, nesta terça-feira (11), durante a COP30, a ampliação do crédito não reembolsável destinado à preservação e recuperação da Caatinga. O comunicado foi feito pelo diretor de Planejamento do banco, Aldemir Freire, durante o painel “Floresta Seca do Brasil e seu potencial para sequestro de carbono”.
Contexto: A iniciativa foi apresentada durante o lançamento do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, que contou com a presença de governadores da região e representantes do Governo Federal, entre eles o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e integrantes do Ministério da Fazenda.
O programa do BNB faz parte da agenda climática global, alinhando as ações do banco aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às metas do Acordo de Paris.
A importância: A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, cobrindo cerca de 10% do território nacional, mais de 35% da área do Nordeste. No entanto, enfrenta altos índices de degradação ambiental: quase metade de sua cobertura vegetal já foi modificada por desmatamento, uso intensivo do solo e mudanças climáticas.
O impacto: Com o novo aporte de recursos, o Banco do Nordeste pretende estimular projetos de restauração ecológica, manejo sustentável e incentivo à economia verde em comunidades rurais. Além disso, o banco reforçará o apoio a pesquisas e tecnologias voltadas à adaptação climática no semiárido, com foco no uso racional da água e na valorização da biodiversidade local.






