
O fato: A Bombril protocolou nesta terça-feira (22) o seu plano de recuperação judicial junto à 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e Conflitos de Arbitragem do Estado de São Paulo. A entrega do documento cumpre etapa crucial do processo iniciado em fevereiro deste ano, após a Justiça ter concedido à companhia o prazo de 60 dias para a apresentação da proposta.
Conhecida por sua tradicional esponja de aço, a empresa de produtos de limpeza e higiene busca agora o aval dos credores e da Justiça para reestruturar sua operação e enfrentar uma crise financeira agravada por contingências tributárias.
Plano para retomar o fôlego: Em fato relevante divulgado ao mercado, a Bombril informou que o plano “estabelece os termos e condições propostos relativamente às principais medidas que poderão ser adotadas visando a superação da atual situação econômico-financeira da Companhia, a continuidade de suas atividades, a preservação de valor e a promoção de sua função social”.
O texto indica que a estratégia da empresa passa pela readequação de seu endividamento e proteção do caixa, com foco em garantir a manutenção das operações.
Crise e busca por soluções: No pedido de recuperação feito em fevereiro, a empresa citou passivos tributários como entrave central e justificou a medida como necessária para preservar sua função econômica e social, além de assegurar empregos e a continuidade da produção.
A expectativa agora recai sobre a análise do plano pelos credores, que precisarão aprová-lo em assembleia. Caso seja aceito, a Bombril terá respaldo jurídico para implementar as medidas de reestruturação previstas e tentar sair da recuperação judicial com um novo fôlego financeiro.
A empresa não divulgou detalhes específicos sobre valores envolvidos ou prazos das ações propostas.