💬 Linha fina
Durante o quadro Destaque ANC, em entrevista por vídeo (veja abaixo) o senador Eduardo Girão, do Novo, que se coloca como candidato a governador em 2026. o que impediria que a direita seguisse unida já no primeiro turno, criticou a aproximação de bolsonaristas com o ex-ministro, defendendo que “os fins não podem justificar os meios”.
🧭 O que aconteceu
Enquanto o deputado André Fernandes (PL) defende a união da direita com Ciro Gomes para derrotar o PT em 2026, o senador Eduardo Girão reagiu com cautela. Em entrevista, disse que é preciso manter coerência ideológica e que Ciro não representa as bandeiras conservadoras.
Girão, que também é pré-candidato ao Governo do Ceará, destacou que a direita tem “bons quadros” e não precisa se apoiar em figuras historicamente adversárias.
🗣️ Aspas de impacto
“Precisa ter coerência. Eu não suporto ver alguém que você questionava, acusava, chamava de corrupto até pouco tempo e, hoje, está junto. ‘Ah, mas é para tirar fulano’. Concordo, mas os fins não podem justificar os meios.” — Eduardo Girão
🔎 Vá mais fundo
A fala de Girão expõe a primeira rachadura pública na tentativa de união da oposição cearense. Enquanto Fernandes trabalha para consolidar a aproximação entre bolsonaristas e ciristas com aval de Jair Bolsonaro, Girão tenta preservar a identidade moral e conservadora de seu campo político.
O movimento evidencia um dilema: derrotar o PT a qualquer custo ou preservar a coerência ideológica. Entre a tática e a ética, a direita cearense parece ainda procurar um caminho comum.






