O PSDB, partido historicamente comprometido com a democracia e a estabilidade, foi efetivamente sepultado pelo lulo-petismo. O que antes se apresentava como uma alternativa moderada e responsável, agora tenta se reinventar em meio a um cenário polarizado, enquanto o PT segue dominando o jogo. O envelhecido tucanato, enquanto existe, está condenado a um papel coadjuvante de uma força política que nem sequer teve a onbridade de citar institucionalmente os 30 anos do Plano Real, o mais importantre de nossa História.
Sem choro nem vela (Por Elio Gaspari)
O PSDB agoniza e caminha para um enterro de indigente. Não se pode dizer que fará falta porque, insepulto, perdeu qualquer relevância.
O partido de Fernando Henrique Cardoso, a quem se deve a restauração do valor da moeda, deu a São Paulo dois grandes governadores, Franco Montoro e Mário Covas.
Quem hoje reclama da polarização política, na verdade expressa uma certa saudade do PSDB. Elitistas e moderados, os tucanos foram a oportunidade perdida de uma social-democracia brasileira.
Civilizados, geralmente comprometidos com a moralidade pública, essa geração fugiu nos anos 80 e saiu (ou foi saída) de cena, substituída por variantes de coisa nenhuma.