
O fato: Os economistas voltaram a reduzir a previsão da inflação para 2025, indicando que o país se aproxima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 4,56%, uma queda de 0,14 ponto percentual em relação à projeção da semana passada.
Contexto: Essa é a maior redução nas expectativas de inflação desde 16 de junho, quando houve uma queda de 0,19 ponto percentual (de 5,44% para 5,26%). É também a quinta semana consecutiva de recuo nas projeções. Com isso, o índice se mantém muito próximo do teto da meta de inflação, fixado em 4,5% para 2025 — dentro da margem de tolerância definida pelo BC, que vai de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo da meta central de 3%.
Tendência:As previsões para os próximos anos também recuaram. Para 2026, o IPCA passou de 4,27% para 4,20%; para 2027, de 3,83% para 3,82%; e para 2028, de 3,60% para 3,54%.
Economia e câmbio: Ainda houve uma leve redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB), que caiu de 2,17% para 2,16%. O dólar também teve baixa, de R$ 5,45 para R$ 5,41. Já as expectativas de crescimento econômico para os próximos anos variaram pouco, 1,78% em 2026 (ante 1,80%) e 1,83% em 2027 (de 1,82%).
Taxa de juros: A Selic foi mantida em 15% para 2025 e 12,25% para 2026, sem alterações nas últimas semanas, reforçando a percepção de estabilidade nas projeções de política monetária.






