J. Macêdo encerra 2024 com lucro sólido de R$ 352,2 milhões e avança em expansão no Ceará

COMPARTILHE A NOTÍCIA

Amarílio Macêdo, CEO e empresário da J.Macêdo. Foto: Divulgação
Amarílio Macêdo, CEO e empresário da J.Macêdo. Foto: Divulgação

A cearense J. Macêdo, referência nacional no setor alimentício com marcas como Dona Benta e Petybon, alcançou um lucro líquido expressivo de R$ 352,2 milhões em 2024. O desempenho, mesmo em um cenário desafiador, reforça a solidez da companhia e seu protagonismo no mercado brasileiro.

Por que importa: Mesmo com o aumento de despesas e a elevação da carga tributária, a J. Macêdo manteve resultados robustos, consolidando-se como uma das principais indústrias alimentícias do Brasil. A margem EBITDA avançou para 16,7%, um crescimento de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior, evidenciando ganhos de eficiência.

“Na visão geral, consideramos nosso resultado de 2024 muito bom. Ele mantém a J. Macêdo entre as melhores empresas do setor de alimentos no Brasil”, destacou a companhia em nota.

Os destaques do ano

•Lucro bruto: R$ 1,016 bilhão, alta de 1,2% em relação a 2023.
•Resultado financeiro líquido: redução da perda para R$ 32,9 milhões, melhorando o desempenho frente aos R$ 44,1 milhões de 2023.
•Margem EBITDA: 16,7%, com ganho de eficiência e foco em rentabilidade.

Além disso, mesmo com a leve queda de 3,6% no faturamento líquido, a empresa se destacou por manter sua operação estável em meio a um cenário econômico mais exigente.

Investimento e expansão no Ceará

Um dos grandes marcos de 2024 foi o avanço no plano de expansão industrial. A J. Macêdo iniciou a construção de um novo complexo industrial em Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza, além da ampliação da unidade em Londrina (PR). Os investimentos somaram R$ 1,35 bilhão, reforçando o compromisso da companhia com o crescimento sustentável.

“Seguimos nossa rota de crescimento sustentável, com resultados econômico-financeiros sólidos, e confirmamos os acertos das decisões de investimentos que tomamos em 2023”, informou a empresa.

No Ceará, a J. Macêdo já opera um moderno moinho para processamento de trigo, produção de farinha e farelo, e aposta no novo complexo para impulsionar ainda mais sua atuação estratégica.

O que vem pela frente

Para 2025, a companhia projeta um cenário de desafios, com atenção voltada para a volatilidade cambial, juros elevados e inflação persistente. Mas, com 85 anos de história, a J. Macêdo reforça estar pronta para enfrentar as adversidades. “Estamos atentos aos possíveis efeitos sobre a relação dólar-euro com o real, os fluxos comerciais de trigo e de outros insumos. Acompanhamos com atenção estes movimentos e estamos preparados para nos ajustar a eventuais mudanças de cenários e regras, como sempre fizemos em nossos 85 anos de história”, afirmou a empresa.

O resultado de 2024 reforça a confiança no futuro da companhia, que segue apostando em inovação, eficiência e crescimento sustentável.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Focus Poder inicia a série Protagonistas com o perfil de Chagas Vieira, o “interprete das ruas”

O “bolsa família” urbano: Lula ordena que ministro da Fazenda estude tarifa zero para o transporte público

Fortaleza desmontou um dos melhores sistemas de transporte urbano do Brasil

A articulação global da China que tem o Ceará como eixo estratégico; Por Fábio Campos

Pesquisa: Disputa pelo Senado expõe força de Cid Gomes, RC resiliente e a fragilidade do bolsonarismo quando dividido

Aprovação sólida mantém Elmano favorito a mais de um ano da eleição

Brasil tem 37,8% de trabalhadores informais; Saiba o tamanho da formalidade e da informalidade no Ceará

Com Camilo ao lado, Lula transforma aniversário de 95 anos do MEC em ato político

Bolsonaro antecipa o jogo e aposta em Tarcísio para 2026

A polêmica anunciada no entorno do Aeroporto Pinto Martins

A derrota da aberração: quando a política encontra seus limites

Lula e Trump em rota de conciliação (ou será colisão?); Por Fábio Campos

MAIS LIDAS DO DIA

A biblioteca do padre; Por Angela Barros Leal

Ceará lidera inadimplência de aluguéis no país em agosto

Trabalho por aplicativos cresce 25,4% e atinge quase 1,7 milhão de brasileiros em 2024

Obituário: Lauro Chaves Filho (1948–2025)

O Nobel de Economia 2025 e a urgência de uma sociedade guiada pela ciência; Por Adriana Rolim