O fato: A montadora britânica Jaguar, controlada pelo grupo Tata Motors por meio da Jaguar Land Rover, está no centro de um debate acalorado após divulgar seu novo reposicionamento de marca. A mudança inclui a substituição do tradicional logotipo do felino, símbolo icônico desde os anos 1950, e o lançamento de uma campanha publicitária sem a presença de carros, mas com modelos em trajes vibrantes.
Em comunicado, a Jaguar explicou que a nova campanha reflete sua “drástica nova filosofia criativa”, chamada de “modernismo exuberante”, que, segundo a empresa, visa “inspirar os futuros veículos”. No entanto, a abordagem recebeu uma onda de críticas nas redes sociais, com milhares de comentários negativos.
Críticas e reação: Internautas apontaram que a ausência do tradicional felino no logotipo e o foco em uma estética desconectada de sua identidade histórica prejudicam a tradição da marca. A nova fonte tipográfica e a falta de veículos nos materiais promocionais também foram alvo de reclamações, descritas como uma ruptura brusca com o legado britânico da Jaguar.
Apesar das reações adversas, a empresa defendeu a estratégia como um movimento ousado e necessário. “Como guardiães orgulhosos em um momento tão notável da história da Jaguar, preservamos símbolos icônicos enquanto damos um salto drástico para frente”, afirmou a marca, destacando a necessidade de reinvenção para se manter relevante no mercado.
Futuro elétrico: O relançamento da identidade visual ocorre em um momento crucial para a Jaguar, que planeja se transformar em uma fabricante exclusivamente elétrica até 2026. A estratégia inclui o lançamento de três novos modelos elétricos, entre eles um carro GT de quatro portas com preço inicial na faixa dos seis dígitos.