A Justiça determinou que Capitão Wagner retire do ar novo vídeo em que volta a insinuar ligações entre o governador Elmano de Freitas e o crime organizado. A decisão veio com tom de advertência: multa diária de R$ 50 mil e bloqueio das redes sociais em caso de descumprimento.
Reincidência
Mesmo após ordem anterior, Wagner manteve o tema nas redes — agora sob o pretexto de “explicar” declarações passadas. O juiz considerou a tentativa continuidade da conduta, ao repetir imagem e insinuações já proibidas.
Silêncio imposto
A decisão também veda qualquer manifestação pública sobre o caso, restringindo falas às vias judiciais. O magistrado classificou como “inadequada” a tentativa de Wagner de se justificar em vídeo enquanto o processo segue em curso.
Risco jurídico e político
O caso, movido pela Procuradoria do Estado, pode levar a responsabilização criminal e civil do pré-candidato, caso não prove as acusações. Politicamente, o episódio reacende a tensão entre o grupo de oposição liderado por Wagner e o núcleo governista, que vê nas redes o campo central da disputa antecipada por Fortaleza.
Leitura de bastidor
A decisão judicial imobiliza a estratégia digital de Wagner, que vinha usando a polarização com Elmano como combustível de engajamento. O desafio agora é recalibrar o discurso sem reincidir no tema que o tornou alvo da Justiça — e sem perder a narrativa de enfrentamento que mobiliza sua base.







