
O fato: a movimentação econômica do período natalino em Fortaleza deve chegar a R$ 540 milhões em 2025. A projeção, apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), da Fecomércio-CE, indica um crescimento de 7,4% em relação ao ano passado e confirma que o fim de ano segue como um dos pilares do varejo local.
Contexto: o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (4/12), ouviu 900 consumidores entre 14 e 19 de novembro. O estudo mostra um cenário de consumo ainda em formação: 57,1% dos entrevistados afirmam que vão às compras, enquanto 13,8% permanecem indecisos — faixa que pode movimentar o comércio na reta final antes do Natal. A data deve ser comemorada por 74% dos participantes, majoritariamente em casa (58,6%) ou na residência de amigos e parentes (35,7%).
O que está em jogo: para o varejo, especialmente em Fortaleza, os números revelam oportunidades claras. Promoções, por exemplo, são o principal gatilho de escolha para 57,9% dos consumidores, seguidas por preço (48,1%) e qualidade (30,9%). O tíquete médio estimado para presentes é de R$ 213, e 51,6% pretendem comprar até três itens. O cartão de crédito deve dominar as transações (52,5%), e o parcelamento em até três vezes aparece como prática de 46,6% dos entrevistados.
O impacto: o comportamento de compra desenha um mapa de prioridades. Roupas e artigos de vestuário lideram com 58,3% da intenção de compra, seguidos por brinquedos (33,8%), chocolates e bombons (20,3%), cosméticos e perfumes (20,1%) e acessórios (17,7%). A pesquisa reforça ainda a tendência de antecipação: 40% planejam adquirir os presentes antes do período tradicional. Apesar da força do e-commerce, o consumo presencial permanece dominante, cerca de 70% das compras devem ocorrer em shoppings e centros comerciais.
Por que importa: em um fim de ano marcado por expectativa de crescimento, os dados ajudam o setor produtivo a calibrar estratégias de preços, estoques e campanhas. Para Fortaleza, o Natal de 2025 reafirma-se como um dos motores do ciclo comercial, capaz de impulsionar desde grandes redes até pequenos negócios em bairros e centros populares.






