
De Roberto Macedo, guardo a lembrança de um encontro feito de cumplicidades dissimuladas. Não procurei recordações circunspectas para lembrar de nossas conversas ocasionais. Dos encontros mais formais, pus de lado os que me vieram à lembrança.
Entrei na Montmartre em busca de um rocambole, especialidade da casa. De pronto, ele alcançou-me com a vista e, a um passo, estava a meu lado, feito balconista aplicado. Dissimulei o meu pedido, com ares de indecisão.
“São os netos, me encomendaram o rocambole”. E ele:
“Eu sempre uso, a mesma desculpa”…
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