O que aconteceu: Donald Trump está de volta à Casa Branca. A eleição republicana a presidência dos EUA em 2024, vencendo a atual vice-presidente Kamala Harris em uma eleição que surpreendeu analistas e contradisse as previsões da maioria das pesquisas de intenção de voto.
Vá mais fundo: Praticamente todas as pesquisas eleitorais indicavam um cenário apertado, com Kamala Harris liderando em estados pendulos como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Desde os primeiros levantamentos, a brasileira AtlasIntel, comandada pelo romeno Andrei Roman e pelo cearense Thiago Costa, já chamavam a atenção do mercado político dos EUA ao apresentar levantamentos em sentido contrário. O resultado final provou o quanto os números da Atlas estavam corretos.
AtlasIntel, destaque na precisão: A AtlasIntel se destacou entre dezenas de empresas de pesquisa por prever com mais exatidão os resultados, reproduzindo o desempenho já alcançado nas eleições norte-americanas de 2020. Entre 3 e 4 de novembro, véspera da eleição, uma pesquisa da AtlasIntel mostrou Trump com 50% das intenções de voto e Kamala com 49%, antecipando com precisão a vantagem do republicano.
- Exclusividade no Ceará e em Fortaleza:
Nas eleições estaduais de 2022, a AtlasIntel foi parceira do Focus Poder em pesquisas no Ceará. Na disputa estadual daquele ano, os levantamentos da Atlas foram de uma acurácia impressionante ao mostrar, ainda no início da campanha, a forte linha de crescimento de Elmano de Freitas, que acabou vencendo no 1º turno. Em 2024, a parceria foi renovada para pesquisas em Fortaleza. Ainda no início do primeiro turno, suas pesquisas anteciparam a tendência de polarização entre esquerda e direita, fato que se consolidou gerando o segundo turno entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) . - O cenário dos EUA:
Enquanto a grande maioria das pesquisas apontava uma ligeira vantagem para Kamala, a AtlasIntel foi uma das poucas a sugerir uma possível vitória de Trump, especialmente nos sete estados-pêndulo cruciais para o desfecho da eleição. O levantamento mais recente da empresa colocou Trump à frente, antecipando o cenário que se desenrolou nas urnas. - Divisor de águas: em conversa com o Focus Poder logo após a definição do quadro eleitoral dos EUA, o cientista político Andrei Roman resumiu dessa maneira o desempenho de seu trabalho à frente das pesquisas da Atlas nos EUA: “O maior resultado da minha trajetória profissional”. Não foi uma caminhada fácil. Muito embora estivesse na lista de “pesquisas confiáveis” produzida pelo New York Times, a Atlas foi duramente questionada em função dos levantamentos com números divergentes e pró-Trump.
Conclusão: O resultado da eleição dos EUA levanta sérias questões sobre o papel e o desempenho das pesquisas. Esse debate já tomou conta do noticiário político dos EUA. Com uma performance de destaque, a AtlasIntel mais uma vez mostrou que metodologia precisa faz diferença.