
O fato: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente na corrida presidencial de 2026, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, Lula reúne 22,3% das intenções de voto, seguido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 15,3%. Na sequência, aparecem Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 2%, Ciro Gomes (PSDB), com 0,9%, e Michelle Bolsonaro (PL), com 0,6%.
O contexto: Quando os nomes são estimulados, o petista mantém vantagem em todos os cenários testados. Em uma das simulações, Lula registra 35,6%, à frente de Bolsonaro (32,1%), Ciro Gomes (8,2%) e Ratinho Junior (PSD), com 6,9%. Em outro cenário, ele atinge 36,3%, superando Flávio Bolsonaro (19,7%), Ratinho Junior (10,5%) e Ciro Gomes (9,9%).
No confronto direto com Michelle Bolsonaro, o presidente marca 36%, contra 26% da ex-primeira-dama.
O destaque: Mesmo sem ser pré-candidato, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também aparece com desempenho relevante no levantamento, somando 20,6% das intenções de voto, à frente de Flávio Bolsonaro (20,5%) e Ciro Gomes (14,9%).
O perfil: Lula mantém vantagem em todas as regiões, com destaque para o Nordeste, onde alcança 49,9% das citações. No Sudeste, seus índices variam entre 33% e 35%, ainda acima dos adversários. Já Bolsonaro e aliados têm desempenho superior no Sul e Centro-Oeste.
O petista também se sai melhor entre mulheres e eleitores com menor escolaridade, enquanto os adversários apresentam crescimento entre homens e evangélicos.
O segundo turno: Nas simulações finais, Lula venceria todos os concorrentes testados. Contra Bolsonaro, o placar é de 43,7% a 43,1%, configurando empate técnico, mas com leve vantagem para o atual chefe do Executivo. Ele também venceria Flávio Bolsonaro (45,4% a 38,6%), Michelle Bolsonaro (44,1% a 42,7%) e Tarcísio de Freitas (43% a 41,8%).
A metodologia: A pesquisa ouviu 2.020 eleitores entre os dias 6 e 10 de novembro, em 164 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.






