O que se comenta: Nos corredores da política de Fortaleza, nem sempre à boca miúda, o comentário é que José Sarto (PDT), ao apagar das luzes de seu mandato que recebeu somente 10% do apoio dos eleitores, decidiu contemplar o braço direito que, ironicamente, vem sendo apontado até por governantes como responsável por boa parte da derrocada e impopularidade de sua gestão.
O movimento: segundo notícia do O Povo, O prefeito indicou Eliani Arrais, advogada e atual superintendente adjunta da Ademfor, para um mandato de quatro anos como conselheira da ACFOR. A escolha, que garantiria sua permanência até 2028, foi enviada à Câmara Municipal, causando desconforto tanto na oposição quanto entre aliados do prefeito eleito Evandro Leitão (PT).
- Parentesco em questão: A ligação familiar entre Eliani e o secretário Renato Lima, um dos mais influentes da gestão Sarto, é alvo de críticas.
- Desrespeito político: Para Júlio Brizzi (PT), a medida desconsidera a vontade popular expressa nas urnas. “Mais de 80% dos republicanos rejeitaram o projeto do prefeito. É uma decisão sem diálogo com a equipe de transição”.
O impacto nos bastidores: Aliados de Evandro compartilharão uma tentativa de perpetuar a influência de Sarto na próxima gestão. Nos bastidores, o movimento é lido como um “último ato de liderança” a um núcleo que enfrentou críticas por sua condução política e administrativa nos últimos quatro anos.
Por que é importante: A estratégia escancara o desgaste político de Sarto e eleva o trecho na transição de governo, destacando um ambiente de pouca harmonia e disputas internacionais pela ocupação de espaços estratégicos. Aparentemente, não há ilegalidade no ato.