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Servidores da Receita Federal anunciam paralisação de 24 horas por negociações salariais

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Superintendência da Receita Federal, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O fato: Servidores da Receita Federal anunciaram uma paralisação de 24 horas marcada para quinta-feira, 17 de outubro, em protesto contra a falta de avanços nas negociações salariais com o governo federal. A paralisação ocorre em meio à possibilidade de uma greve mais longa, dependendo do andamento das tratativas.

Contexto: A categoria dos auditores fiscais passou por uma mobilização que durou quase três meses entre o final de 2023 e o início de 2024. Naquela ocasião, foi feito um acordo em que os servidores abriram mão de reajustes nos vencimentos para 2024, recebendo apenas correções nos benefícios de alimentação, saúde e creche. Em contrapartida, o governo comprometeu-se a criar mesas específicas de negociação para tratar das reestruturações de carreira e futuras recomposições salariais, mas representantes dos servidores alegam que essas mesas não foram instituídas conforme o combinado.

Demandas dos servidores: Os auditores fiscais da Receita, ao lado da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Polícia Federal (PF), são classificados como carreiras típicas de Estado. Dão Real, diretor de assuntos intersindicais e internacionais do Sindifisco Nacional, afirmou que a Receita é a única entre as três categorias que ainda não teve um espaço formal de negociação com o governo para tratar da recomposição das perdas acumuladas desde 2016. “Temos interesse em sentar à mesa para negociar e discutir a recuperação de perdas salariais”, comentou Real, destacando que a ausência de diálogo é um dos principais pontos de insatisfação da categoria.

Possibilidade de greve: O Sindifisco Nacional indica que, caso o governo federal não cumpra o acordo de iniciar as mesas de negociação, não se descarta uma nova greve. “Greve é o último recurso”, frisou Dão Real, sublinhando que a categoria ainda espera uma resposta do governo. Segundo ele, a decisão de uma greve mais longa dependerá da postura do governo em relação à instalação das mesas de negociação.

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