O que aconteceu:
Nesta quinta-feira, 16, investidores estrangeiros injetaram R$ 6,5 bilhões na B3, o maior ingresso diário em 13 anos. A entrega garantiu um superávit de R$ 700 milhões na categoria em 2024, interrompendo uma sequência de saídas.
Por que é importante:
- Desempenho recente: Investidores estrangeiros têm evitado o Brasil em 2024 devido a incertezas fiscais e oportunidades nos EUA.
- O que mudou: A venda de ações da Vale pela Cosan e dados positivos de inflação nos EUA trouxeram o interesse momentâneo.
Os detalhes:
- Venda da Cosan:
- A Cosan zerou sua posição na Vale ao vender 173 milhões de ações, equivalente a 4,05% do total da mineradora.
- O volume financeiro da operação foi de R$ 11,5 bilhões, representando 46,8% do giro diário do Ibovespa.
- Impacto dos EUA:
- Dados abaixo do esperado no núcleo da inflação ao consumidor (IPC) de dezembro reforçaram apostas de afrouxamento monetário pelo Federal Reserve.
- O sentimento positivo estimulou fluxos para mercados emergentes.
O que dizem os especialistas:
- Alexandre Sant’anna (ARX Investimentos):
- “Foi um movimento atípico. O estrangeiro aproveitou o alto volume da Vale para montar posição de forma técnicas.”
- Ele destaca que o mercado americano continua sendo uma prioridade para os investidores globais.
- Analista de mercado (anônimo):
- “A melhoria no sentimento dos dados do CPI nos EUA trouxe fluxo pontual, mas o interesse estrangeiro pelo Brasil segue limitado.”
Vá mais fundo:
- Volatilidade pontual: O ingresso estrangeiro na quinta-feira reflete uma oportunidade específica, sem indicar tendência de longo prazo.
- Próximos passos: O comportamento do Fed e a retomada da confiança na política fiscal brasileira serão determinantes para atrair investidores globais.
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