Trump funda um “novo imperialismo” que inclui até o planeta Marte

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O que aconteceu:

No seu discurso de posse, Donald Trump fez uma promessa ousada: enviar astronautas americanos a Marte. “Lançaremos nossa bandeira mais uma vez a novos horizontes e buscaremos manifestar nosso destino até as estrelas”, declarou, destacando um projeto de exploração espacial que inclui a colonização do planeta vermelho.

Por que importa:
Essa declaração de Trump não ocorre isoladamente. Antes de assumir, ele já havia proposto ações como indexar o Canadá, mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América” e até retomar o Canal do Panamá. Essas iniciativas indicam uma postura de revisitação de territórios, lembrando práticas imperialistas de outras épocas.

O que está em jogo:
Trump se torna o primeiro presidente em mais de 100 anos a sugerir um novo território para os EUA, agora além da Terra. As ações e promessas de expansão não refletem apenas a ambição de restabelecer o domínio dos Estados Unidos, mas também mostram uma agenda de reafirmação da supremacia americana no cenário global.

O papel das Big Techs no novo imperialismo:
Além das iniciativas territoriais tradicionais, o “novo imperialismo” de Trump pode contar com uma arma poderosa: as big techs que controlam as principais redes sociais. Essas empresas têm o poder de influência, de maneira significativa, em processos políticos, sociais e econômicos em diversos países. Em vez de usar armas e exércitos, como era característico do imperialismo do passado, os domínios de plataformas como Facebook, Google, Twitter e outros podem manipular informações, moldar opiniões públicas e até interferir nas decisões políticas. Esse controle das narrativas globais permite uma forma de poder mais sutil, mas igualmente impactante, que pode ser usada para alcançar objetivos de expansão econômica e política sem a necessidade de confrontos militares.

A presença dos magnatas da tecnologia:
Elon Musk, da SpaceX e X, a festa de posse também contou com a presença de Jeff Bezos, fundador da Amazon, e Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Juntos, essas magnatas representam uma fortuna estimada em 1,3 trilhões de dólares. Essas presenças bilionárias na cerimônia de posse reforçam uma crescente interdependência entre o governo e as grandes corporações tecnológicas, que têm grande influência sobre a economia global e os rumores da política mundial. Esses bilionários, por sua vez, são peças-chave no “novo imperialismo”, usando suas plataformas para moldar as economias e as sociedades de todo o mundo.

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